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19/Aug/2019

Autismo: Cuidados para evitar acidentes

Por: Dr. Clay Brites - Site Entendendo Autismo

O assunto hoje é sobre os cuidados que devemos tomar para evitar acidentes com autistas. É importante salientar que os familiares devem estar atentos que a criança ou adolescente autista não tem noção de determinadas situações e que podem colocar a integridade deles em risco. Não podemos descartar a possibilidade que o adulto também precise de um acompanhamento mais próximo. Por isso, é imprescindível que a intervenção como tratamento seja feita de forma precoce.

Há casos, no entanto, de pacientes com autismo mais leve que não implicam tantos riscos. A atenção deve ser redobrada quando a pessoa apresentar um autismo mais severo. Quais são as questões principais que cerceiam as nossas preocupações quando conduzimos pessoas com autismo? Se você também tem essa dúvida, veja o que pode ser feito para lidar com cuidados no TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Perigos ambientais

Crianças, adolescentes e adultos não percebem muito o perigo de entrar em um lugar que ofereça riscos a ela. Lugares escuros e com penumbras podem causar confusão na pessoa com TEA, já que ela não consegue se orientar em situações como essas. O autista tem certa dificuldade de percepção direita/ esquerda – perto/longe, etc.

Direção – Espaço

Dificuldade com direção e espaço também fazem parte da vida da pessoa com TEA. O autista pode achar que aquele espaço em que está é pequeno e, de repente, ele pode se perder naquele ambiente. Outro detalhe é que o local pode se tornar estranho a ele, onde, infelizmente, muitas crianças se perdem.

Há casos de crianças que saem correndo pelos lugares por conta dessa falta de percepção de espaço que elas têm. Por isso é importante ressaltar aos pais e responsáveis que os cuidados devem redobrados.

Percepção social

A criança pode ter dificuldade em reconhecer se a pessoa que está por perto é alguém da família ou um estranho. Por conta disso, essas crianças estão mais propensas a serem vítimas de rapto, abuso sexual e outras ações a que estão expostas quando não há ninguém conhecido por perto.

Como o autista não tem a facilidade de descobrir a intencionalidade de quem se aproxima, ele pode sofrer essas violências. A criança autista tem muita dificuldade de percepção social de coisas boas ou coisas ruins.

A tendência é que essa percepção melhore com o passar dos anos, mas somente com o treinamento. Isso ocorre por meio de um treino de habilidade social, em que ela vai compreender situações, formas de relacionamento, perigos. Uma forma de ensiná-la é conversar com a criança e o adolescente sobre a importância de estar sempre por perto.

Há autistas que gostam de ficar perto de pessoas que lhe são familiares, seja pela voz ou pela aparência. Uma dica é treinar a criança e deixá-la sempre perto. O uso de objetos preferidos do pequeno também é uma ótima alternativa.

É importante lembrar que o autista precisa se socializar, então o responsável por ele deve deixá-lo livre, desde que seja em um local que tenha como controlá-lo e não o perder de vista.

Utilidade das coisas

Exemplo disso são os objetos que a criança autista coloca na boca: brinquedos que têm pontas, lugares que podem oferecer riscos de queimadura, fraturas e até cortes. É importante estar sempre atento com os pequenos autistas.

Curiosidade: por que autistas não sentem dor?

Alguns autistas têm hipersensibilidades para algumas coisas e baixa sensibilidade para outras. Por outro lado, existem autistas que não sentem tanta dor por terem baixa sensibilidade a esse estímulo. Isso acontece porque o cérebro do autista não processa a dor de forma adequada. A percepção da dor pelo autista é de forma reduzida. Somente em dores muito fortes é que o autista sentirá.

Nunca se esqueça:

Todo cuidado é sempre muito válido e o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar pode ajudar o autista de forma bastante satisfatória.


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  • 27/Jul/2021

    Covid-19: os cuidados que o paciente deve ter mesmo após se 'curar'

    Por: Mariana Alvim - BBC News Brasil em São Paulo

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que independentemente da gravidade na doença aguda, qualquer pessoa que teve covid-19 pode apresentar sintomas posteriores que necessitam de acompanhamento. "Covid longa", "covid persistente", "covid-19 pós-aguda" ou a "síndrome pós-covid" são alguns nomes que vêm batizando um conjunto de resquícios da doença causada pelo novo coronavírus ou novos problemas de saúde que uma pessoa pode ter semanas ou meses depois da fase aguda da covid-19 — quando a replicação viral é mais ativa, resultando normalmente em testes positivos e sintomas típicos dessa fase, como febre e tosse seca. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês, uma agência de saúde pública) definiu que prefere o termo "condições pós-covid", que consistem em problemas de saúde manifestados a partir de quatro semanas após a primeira infecção. Um estudo que acompanhou 1.733 pessoas por seis meses após a infecção por covid-19 em Wuhan, na China, mostrou que a maioria (76%) relatou pelo menos um sintoma nesse período posterior à fase aguda. Os mais relatados foram cansaço e fraqueza muscular (63%); dificuldades para dormir (26%); e ansiedade e depressão (23%). Além dos frequentes sintomas de fundo neurológico e psíquico, autoridades alertam também para consequências graves da covid-19 no pulmão e coração. Então, depois de lidar com a fase aguda, como uma pessoa pode monitorar as consequências da doença? A BBC News consultou médicos, pesquisas científicas e recomendações de autoridades para responder, a partir do que se sabe sobre a doença hoje. - Exames quando houver sinais Os entrevistados afirmaram que, em linhas gerais, ter tido covid-19 por si só não deve motivar uma corrida por exames e consultas médicas posteriores, ainda mais considerando-se a necessidade do isolamento social — a não ser que existam sintomas incômodos e persistentes. "A maioria dos casos de covid-19 afeta apenas as vias aéreas (como no nariz e na garganta), há muitos casos assintomáticos ou apenas ambulatoriais (onde acontecem atendimentos menos graves). Não tem necessidade de fazer exames em todas as pessoas que tiveram covid-19, não tem necessidade de elas serem rotineiramente acompanhadas (por médicos)", diz o infectologista Moacyr Silva Junior, do Hospital Israelita Albert Einstein. Silva Junior conta que a prática no seu hospital é fazer exames de retorno presenciais, cerca de sete a dez dias após a alta, apenas em pessoas que ficaram internadas. "Os casos que precisam de mais atenção são os internados. Dias depois, fazemos exames de rotina, como de sangue", explica, detalhando que a equipe busca nos exames de sangue indicadores sobre o rim, o fígado, a coagulação e a normalização de células do sistema de defesa, entre outros. Em janeiro, em uma nova edição de suas recomendações para a prática médica envolvendo a covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu um capítulo dedicado apenas ao cuidado de pacientes posterior à doença aguda, defendendo que "pesquisas sobre sequelas de médio e longo prazo da covid-19 são prioritárias". Na publicação, a OMS ratificou que "pacientes internados em UTIs têm maior prevalência de sintomas em quase todos os domínios" da covid-19 persistente. Uma exceção para a relação entre gravidade na doença aguda e efeitos posteriores são os sintomas neurológicos e psíquicos, como será detalhado abaixo. 'Pacientes internados em UTIs têm maior prevalência de sintomas em quase todos os domínios' da pós-covid, diz publicação da OMS. Mas a organização reconhece na publicação que, independentemente da gravidade na doença aguda, qualquer pessoa que teve covid-19 pode apresentar sintomas posteriores que necessitam de acompanhamento — e alguns podem não ser tão aparentes, como alterações cognitivas, o que exige atenção também de parentes e cuidadores. Por outro lado, há consequências de covid-19 que colocam a vida em risco e exigem atendimento emergencial, como embolia pulmonar, infarto do miocárdio, arritmias, miopericardite, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), convulsões e encefalite, completa a OMS. - Consequências nos pulmões e no coração Um artigo que fez uma revisão de pesquisas científicas já feitas sobre o tema, publicado em março na revista Nature, mostrou que, em várias partes do mundo, a falta de ar foi relatada em média por 30% dos pacientes acompanhados nos meses seguintes à fase aguda. A própria OMS tem uma cartilha (em inglês) com exercícios a serem realizados pelas próprias pessoas que venham a sentir falta de ar em casa. Mas, quando essas técnicas não resolvem o problema e há sinais como falta de ar insuportável e desmaios, é hora de procurar ajuda médica. "Quando a pessoa está se recuperando em casa, mas sente desconforto durante atividades diárias, sejam elas cotidianas ou práticas esportivas, quando percebe um cansaço desproporcional, é importante ser avaliada", explica Gustavo Prado, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Prado explica que o paciente com sintomas respiratórios prolongados costuma passar por exames de imagem, como uma radiografia ou tomografia de tórax, por provas da função pulmonar, como a espirometria, e por uma avaliação do desempenho físico, como teste de esforço com caminhada. Estes exames podem ajudar também a detectar a fibrose pulmonar, uma das duas complicações crônicas no órgão mais graves da covid-19, de acordo com o pneumologista — a outra é a hipoxemia, a baixa oxigenação decorrente de problemas nas trocas gasosas nos alvéolos pulmonares, em que o oxigênio do ar é captado pelo sangue e o CO2 é liberado. "Nos pacientes que tiveram comprometimento pulmonar mais extenso, a troca gasosa é diminuída, e a possibilidade de evolução para fibrose é maior. A fibrose é aquela alteração crônica do pulmão que se preenche de cicatrizes, onde antes tinha inflamação. Em qualquer lugar onde a cicatriz se instala, a funcionalidade do tecido diminui. Ele fica mais rígido e não executa normalmente suas funções", explica Prado. "É incomum a gente observar fibrose em quem teve quadros leves. Ela vai ser mais perceptível nos pacientes que apresentaram formas graves, internações prolongadas, normalmente necessidade de uso de oxigênio e até intubação e ventilação mecânica durante a internação. É improvável a fibrose aparecer tardiamente como uma surpresa, ela normalmente é um quadro progressivo que instala a partir dessa primeira agressão pulmonar pela infecção." O coração também é um dos alvos do coronavírus, ainda mais em casos graves na fase aguda, e como consequência persistente pode levar à falta de ar, assim como ocorre em problemas envolvendo o pulmão — coincidências que mostram a importância da consulta médica. "É muito difícil para o próprio paciente identificar se uma dificuldade de realizar um determinado esforço, ou uma atividade que ele ante fazia sem nenhum comprometimento, é por uma limitação respiratória, por uma fraqueza muscular ou por um problema cardiovascular", exemplifica Prado. Segundo o artigo publicado na Nature, outros sintomas persistentes da covid-19 no coração são a palpitação e a dor no peito, que podem indicar sequelas de longo prazo, como a fibrose miocárdica, arritmias, e miocardite, problemas constatados, além da consulta médica, por exames como ecocardiograma e eletrocardiograma. - Efeitos no cérebro Cansaço, dor de cabeça e depressão estão entre problemas frequentemente relatados por que teve covid-19, mesmo semanas ou meses depois da infecção "Praticamente todo campo da neurologia parece ter efeitos, a gama de sintomas é muito grande", diz Clarissa Yasuda, médica e professora do Departamento de Neurologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela e uma equipe de pesquisadores da universidade estão acompanhando as consequências no cérebro de pessoas que tiveram covid-19 no levantamento Neuro-Covid. Há um questionário online aberto para pessoas contribuírem com a pesquisa. Em outubro de 2020, a equipe publicou um estudo do tipo pré-print (sem a chamada revisão dos pares, etapa padrão em que outros especialistas analisam um estudo e decidem se ele será publicado ou não em uma revista científica) com dados sobre 81 pessoas que tiveram covid-19 leve e se recuperaram. Elas passaram por exames de ressonância magnética, questionários e testes cognitivos, que mostraram que, em média 60 dias após o diagnóstico da covid-19, os pacientes ainda apresentavam dor de cabeça (40%), fadiga (40%), alteração de memória (30%), ansiedade (28%), depressão (20%), perda de olfato (28%) e paladar (16%), entre outros. "Existem muitas manifestações. A pessoa deve ficar atenta se as coisas não estão iguais a antes da infecção — no sono, nas lembranças, no desempenho de atividades diárias, se há dor de cabeça, redução da sensibilidade, alteração dos sentidos… Com a persistência dos sintomas, sugiro buscar um neurologista", recomenda Yasuda. A médica explica que exames como o de ressonância magnética, que estão sendo aplicados em voluntários, podem ajudar no diagnóstico. Mas nem sempre. "A maioria das disfunções neurológicas mais sutis, que afetam a vida diária — memória, alteração no sono… —, não levam a alterações na ressonância. Colher sangue, fazer exame de ressonância vai resolver? Muitas vezes não. Na suspeita de persistência de problema neurológico, a pessoa tem que ser examinada e entrevistada por um neurologista." Em suas recomendações sobre efeitos neurológicos e psíquicos de médio e longo prazo da covid-19, a OMS sugere a aplicação de questionários referendados por cientistas, como a Avaliação Cognitiva de Montreal e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Segundo Yasuda, alguns questionários são por padrão aplicados pelo médico, enquanto outros podem ser feitos pelo próprio paciente sozinho. De todo modo, ela lembra que tais avalições são mais um instrumento e não o diagnóstico final — esse um papel do médico, que chega a tal resultado combinando informações dos questionários, exames, consultas presenciais e histórico do paciente. Diferente dos efeitos persistentes no coração e no pulmão, a professora da Unicamp diz que as consequências no cérebro chamam a atenção por afetar muitas pessoas que tiveram uma covid-19 leve. "Desde janeiro, milhares de pessoas responderam nosso formulário. E, agora, a cada dia aparece mais gente com queixas neurológicas. É muito angustiante. A maior implicação disso será a volta dessas pessoas ao trabalho. A consequência será imensa", diz, referindo-se às dificuldades de concentração, bem-estar, memória, entre outras, com que milhares de pessoas já estão vivendo, e muitas mais viverão, no pós-covid.

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  • 24/Jun/2021

    Junho Violeta: um mês dedicado à conscientização do combate à violência contra a pessoa idosa

    Por: SESC / SC

    Em 15 de junho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, data que alerta para a responsabilidade de cada um na construção de uma sociedade que respeite e garanta os direitos dos 60+. Você sabe identificar um episódio de violência contra os idosos? Conhece os canais de denúncia? Por mais incrível que pareça, a violência contra a pessoa idosa é uma realidade e precisamos combatê-la. Infelizmente desde que iniciou a pandemia, houve um aumento expressivo do número de denúncias. Dados do Disque 100 (Disque Direitos Humanos) revelam que, só no primeiro semestre deste ano, mais de 33,6 mil casos de violações de direitos humanos foram registrados contra o idoso no país. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), situações de violência contra a pessoa idosa são ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e emocional da pessoa, impedindo o desempenho de seu papel social. Segundo dados do Disque 100, mais da metade das denúncias de violência contra idosos apontam que os episódios acontecem no ambiente doméstico da vítima; grande parte dos suspeitos de cometer a violência são filhos ou netos. Por isso, valorizar o processo de envelhecimento e fortalecer as redes de apoio são pontos essenciais para promover o exercício coletivo do cuidado e da segurança nas relações cotidianas. A nossa ferramenta para enfrentar, sensibilizar, coibir e amenizar esse sofrimento é a conscientização da sociedade como um todo. Este é o objetivo do Junho Violeta, um mês de reflexões e de celebração do Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa (15/06), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa no ano 2006. A data alerta para a responsabilidade de cada um na construção de uma sociedade que respeite e garanta os direitos desse público. Situações de violência Considerado crime, esse tipo de violência acontece de diversas formas, desde a física até a psicológica. Para garantir os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, foi criado o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). Você sabe identificar um episódio de violência? Conheça algumas situações: • Violência psicológica contra pessoa idosa é crime: gritar, xingar, discriminar, menosprezar, agir com preconceito ou humilhar levam a pessoa idosa à tristeza e consequentemente à depressão. • Abandono de pessoas idosas também é crime: todos nós temos histórias de vida próprias e trajetórias singulares que criam nossa identidade. Com os idosos não é diferente. Mas, muitas vezes, eles são privados do convívio com a família. Seja pelo descaso proposital, seja por ser forçado a ir para uma instituição ou casa de repouso. • Abuso econômico de pessoas idosas é crime: administrar as finanças na velhice pode ser uma dificuldade, sobretudo dentro de casa. Mais da metade dos crimes de abuso econômico de idosos envolve os parentes mais próximos, como filhos, netos e sobrinhos que se apropriam dos recursos e bens por meio de intimidação ou mesmo sem consentimento. Como denunciar: As denúncias de violência contra a pessoa idosa podem ser feitas pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos). O atendimento é realizado diariamente, 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana Denúncias também podem ser feitas pelo aplicativo Proteja Brasil (disponível para smartphones), para a Delegacia Online da Polícia Civil do seu estado e também ligando para a Emergência Policial - DISQUE 190 – Polícia Militar. Veja o artigo na íntegra em www.sesc-sc.com.br

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  • 25/May/2021

    Como retomar a vida com o coração em luto

    Por: Vanessa Thalita Romanini Amadeu - Psicóloga e Líder do Feminino

    Retomar com o luto ainda no coração é um desafio... buscar uma luz no final no túnel em meio a escuridão sem fim parece ser impossível. Depois da partida da Lari, minha irmã, precisei buscar todos os recursos dentro de mim.... ela se foi como um cometa... uma luz que passou por 34 anos em nossas vidas. Muitos sonhos se foram com ela... mais muitos ainda podem ser realizados por ela. Ainda no seu sepultamento escutava coisas do tipo "você é psicóloga vai saber lidar com isso" estou me permitindo ser humana... É viver o luto que me cabe, com todo direito que tenho de chorar. Claro que eu sei a teoria... tenho inclusive uma monografia em Luto... por isso também posso afirmar cada pessoa tem um tempo, tem um ritmo, tem uma cor nesse processo de perda... Costumo dizer que no luto a gente se sente cinza, parece que vemos o mundo em preto e branco. A gente continua vivendo, mas é como estar diante de um lindo lago onde não se consegue acessar a beleza... É preciso caminhar, um passo de cada vez... foi por isso que decidi ir retomando aos poucos as postagens em minhas redes sociais. Esse artigo em específico é para você que como eu está sofrendo a dor da partida... que sente que seu coração ficou pela metade...Coloquei 7 coisas que venho buscando fazer todos os dias para conseguir continuar a minha jornada...Espero que também lhe ajude. 1. Acolha suas emoções - Chorar faz parte, permita-se deixar que as lágrimas corram, mas se por algum motivo o riso aparecer, talvez por lembra de algo bom de quem se foi acolha seu sorriso também; 2. A raiva também faz parte - Não se culpe por sentir raiva, permita-se até dar uns berro, mas respire fundo...a raiva é como qualquer emoção e no processo de luto é muito natural senti-la. Porém, não dique alimentando a revolta, pois isso apenas provoca mais dor e não trará quem se foi de volta; 3. Busque viver um minuto de cada vez - É importante viver o aqui e o agora sem ficar antecipando a dor da ausência; 4. Busque olhar para sua espiritualidade - A Fé pode te ajudar muito nesse momento; 5. Busque olhar para o seu propósito - Por mais que doa, se você está aqui na Terra é porque ainda tem algo para realizar, se nesse primeiro momento não seja possível fazer por si mesmo, lembre-se que quem se foi quer você seguindo o fluxo da vida; 6. Refaça seus sonhos - O coração de quem se foi vive no seu agora, o que dos sonhos que você tinha com ela podem ser realizados por você? 7. Esqueça o “Se” - "É se eu tivesse feito...” o “Se” é passado, e ele não pode ser mudado. Lembre-se que você e quem se foi deram o seu melhor...Busque ficar com os bons momentos. A morte não é o fim. A saudade sempre vai estar presente, mas a dor e a tristeza precisam aos poucos serem transformadas em amor. “Seja luz na vida das pessoas” Larissa Nayara.

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